Estudantes preocupados com as doenças e agravos associados às inundações

Acadêmicos de Enfermagem da URI/FW listam cuidados necessários para minimizar os riscos ocasionados pela exposição à água

Frederico Westphalen
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Assessoria de Imprensa URI/FW FOTO: AMANDA PEROBELLI/REUTERS/DIVULGAÇÃO
09/05/2024

Em meio à tragédia histórica que atinge o Rio Grande do Sul, provocada pelas fortes chuvas desde o fim do mês de abril, cidades inteiras ficaram submersas e os prejuízos são incalculáveis. Com mais de 100 mortes e pelo menos 128 desaparecidos, o temporal ainda atingiu milhares de pessoas que estão desalojadas, desabrigadas e feridas. Até agora, 417 dos 497 municípios gaúchos foram afetados.

Em meio a esta catástrofe ambiental, muitas pessoas estão ou podem ficar doentes, física ou emocionalmente. Por isso, alunos do curso de Enfermagem da URI, Câmpus de Frederico Westphalen, enumeram cuidados necessários.

 

Saiba como prevenir e identificar os sintomas

Os desastres associados às chuvas provocam danos humanos, patrimoniais e ambientais. Milhares de famílias têm de sair de suas casas (temporária ou definitivamente) e têm sua saúde física e mental exposta a diversos tipos de agravos e doenças. As mais recorrentes são:

·        Tétano acidental

·        Leptospirose

·        Doenças de transmissão respiratória (meningite, gripe, tuberculose e difteria)

·        Hepatite A

·        Infecções gastrointestinais

·        Infecções de pele

·        Lesões cutâneas

·        Acidentes com animais peçonhentos

 

Se apresentar algum dos sintomas listados, procure imediatamente atendimento médico:

·        Febre

·        Náusea

·        Vômito

·        Dores no corpo (atenção especial para dor localizada nas panturrilhas)

·        Mal-estar

·        Icterícia (coloração “amarelada” na pele e nos olhos) e lesões na pele

·        Cefaleia (dor de cabeça)

 

Siga os cuidados para minimizar os riscos ocasionados pela exposição à água e demais rejeitos provenientes das enchentes:

·        Utilizar roupas que cubram todo o corpo (especialmente pernas e braços)

·        Evitar o uso de calçados “abertos” (se possível, utilizar botas de borracha)

·        Utilizar luvas de borracha ou sacos plásticos (duplos) nas mãos para manusear rejeitos

·        Não consuma alimentos que entraram em contato com a água da inundação

·        Ingira somente água tratada

·        Não utilize medicamentos sem avaliação/orientação médica

·        Não se banhar em águas da enchente

 

Fonte: Ministério da Saúde