Mobilidade acadêmica: aluna do PPGEDU realiza estudos do doutorado em Portugal

Frederico Westphalen
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Isabela Vanzin da Rocha
31/10/2023

A aluna Jacinta Lúcia Rizzi Marcom, do Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado e Doutorado (PPGEDU), da URI, Câmpus de Frederico Westphalen, está realizando mobilidade acadêmica para sua tese de doutorado na Universidade Aberta de Portugal, em Lisboa. A pesquisa, cujo tema é “A formação inicial de professores e as tecnologias digitais: um estudo comparativo entre países da lusofonia”, é a primeira do PPGEDU a ser realizada em doutorado sanduíche.


Jacinta conta que a sensação de participar da mobilidade acadêmica é incomparável. “É um misto de saudades de casa com a sensação de poder voar além e viver tantas coisas diferentes, tantos processos espetaculares e tanto aprendizado. Estar em solo lusófono na busca de aprofundar a minha tese de doutorado representa um espaço para compartilhamentos interculturais com sujeitos que se encontram nos corredores, nos refeitórios e nas salas de aula das universidades, bem como, nas viagens realizadas”, comenta. 


A aluna ainda destaca que a experiência de intercambistas em outros espaços além da fronteira brasileira é uma demanda da contemporaneidade e, mais do que isso, um convite à descoberta do desconhecido, um passaporte para desvendar novos horizontes de aprendizado e crescimento. “É uma jornada que transcende salas de aula e bibliotecas, se estendendo por cidades estrangeiras e culturas diversas. É a chance de escrever um capítulo único no livro da vida, preenchido com a tinta da diversidade, onde a visão do mundo se amplia. Eu queria muito estar aqui, mas com certeza para vivenciar essa experiência que enriquece o currículo e a vida pessoal é necessário superar diversos desafios muito antes mesmo de sair do Brasil, e nessa etapa a ajuda da equipe da URI e o apoio do grupo de colegas estudantes de outras universidades foram fundamentais. Agradeço o incentivo de pessoas especiais para que esse momento se materializasse: família, orientadora Ana Paula Teixeira Porto, coorientadora Daniela Melaré Vieira Barros, colega do doutorado de intercâmbio Adriana Regina Vettorazzi Schmitt, coordenadora do programa Luci Mary Duso Pacheco, e Andressa Sostizzo Zago e Elci Mara Massirer Favero do núcleo de internacionalização da URI”, complementa Jacinta.


- Existem diversos desafios que se fazem presentes nessa jornada, como encaminhar visto, encontrar um orientador no país estrangeiro, fazer o planejamento financeiro, dentre outros. Já em solo lusitano, o desafio foi a adaptação ao novo fuso horário, a busca por moradia, a assimilação de um idioma diferente, a compreensão dos costumes locais, a adaptação aos métodos de ensino e avaliação na instituição parceira, dentre outros. Nesse contexto, não são apenas etapas burocráticas, mas a criação de um enredo fascinante, onde cada página vira uma nova aventura de aprendizado, enriquecimento cultural e autoconhecimento. É uma experiência que pode ser um marco na vida de um estudante, que, ao explorar outros países, acaba também por desvendar os caminhos do próprio ser. Portanto, encorajo a todos para que compartilhem dessas oportunidades e as abracem com entusiasmo. Por fim, a jornada de um intercâmbio acadêmico é o início de uma experiência imersiva e personalizada para o crescimento pessoal e acadêmico - finaliza a doutoranda.