Acessibilidade foi tema de palestra sediada na URI
Em complemento à Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, ocorreu no dia 26 de Agosto a palestra “Barreiras Arquitetônicas: problemas e alternativas”, direcionado aos acadêmicos dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo.
O evento, que foi realizado no Salão de Atos, contou com uma parceria entre a APAE-FW e o Grupo de Extensão Comunicação, Tecnologia e Acessibilidade, da URI– Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, campus Frederico Westphalen, do Curso de Jornalismo da UFSM – Campus Frederico Westphalen, e apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social de Frederico Westphalen.
A acessibilidade passou ter maior destaque nos últimos anos pela necessidade dos espaços coletivos e públicos atenderem de forma satisfatória as pessoas com mobilidade reduzida. O tema foi conduzido pelo Arquiteto Alberto Brilhante Wolle que é responsável técnico do Câmpus da unidade da UFSM de Santa Maria. Wolle abordou um estudo de caso da instituição com as necessidades de adaptação do espaço construído frente às exigências das normas técnicas específicas sobre acessibilidade.
O tema está inserido de forma direta nos curso de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, uma vez que, são esses os profissionais responsáveis por conceber e executar projetos. Acima de tudo, o fórum se faz necessário para que seja incorporada ainda mais nas políticas estruturais dos nossos diversos segmentos da sociedade e principalmente no ensino superior, a inclusão e o direito ao tratamento igualitário do sujeito.
Segundo o professor Theobaldo Dreyer, a palestra veio reforçar os ensinamentos das disciplinas trabalhadas no curso: “Estamos refletindo constantemente com a inserção dos parâmetros de acessibilidade nas disciplinas relacionadas a projetos. Muitas vezes os alunos questionam sobre a necessidade da previsão desses espaços e vejo que a palestra reforça e justifica a nossa insistência”, destacou. Para os acadêmicos, o tema passou a ganhar ainda maior destaque. “Após verificar as implicações do não atendimento às especificações das normas técnicas e das correções apresentadas pelo palestrante observamos a relevância da acessibilidade,” destacou Mariana Bandieira, acadêmica do curso de Engenharia Civil.
O coordenador do curso de Engenharia Civil, William Cadore, comentou acerca da importância social da temática. “Os profissionais das áreas de engenharia e arquitetura estão cada vez mais cientes da necessidade não só de conceber bons projetos com acessibilidade, mas também conscientizar a sociedade de que todo cidadão deve ter seu direito de ir e vir e transcorrer todos os espações públicos ou coletivos independente da natureza da sua condição. Agradeço a oportunidade da parceria do projeto com a UFSM,