Alunos participam de curso de Inseminação Artificial

Oferecer uma formação qualificada e aprimorar os conhecimentos já obtidos pelos acadêmicos é o principal objetivo do Curso Superior de Tecnologia em Agropecuária. Prova disso é a realização de atividades inclusive em período de férias, quando os alunos seguem aprendendo e recebendo formações práticas para agregar valor no dia a dia das propriedades.
Um bom exemplo foi a realização do curso de Inseminação Artificial em Bovinos de Leite e Corte, na cidade de Santo Augusto – RS, entre os dias 29 de Janeiro ao dia 02 de Fevereiro de 2018.
Realizado pelo SENAR em parceria com o Sindicato Rural de Santo Augusto e o Curso de Tecnologia em Agropecuária, o curso garantiu aos participantes, alunos da modalidade regular e Pronera, 40 horas de atividades. A formação contou com aulas teóricas associadas as práticas, que foram desenvolvidas em uma propriedade parceira localizada na cidade vizinha de Nova Ramada.
O conteúdo programático contou com aulas de Inseminação artificial: importância, vantagens e desvantagens, instalações e material necessário; Aparelho reprodutor masculino: noções básicas de anatomia e fisiologia; Aparelho reprodutor feminino: noções básicas de anatomia e fisiologia; Cio: definição, identificação do cio, duração e intervalos, cios anômalos, sincronização, horários de inseminação; Sêmen: qualidade, tipos de embalagens, identificação; Botijão de sêmen: tipos e capacidades, componentes, cuidados no manejo, medição do nível de nitrogênio; Inseminador: perfil, higiene, controle de dados, auxiliar; Manejo do rebanho com vistas à inseminação artificial; Práticas: manejo do botijão e descongelamento de sêmen, inseminação em corpo de provas, manejo e inseminação em animais vivos, registros dos dados, além, da importância de se conhecer o ambiente em que se está trabalhando, frisando a necessidade do cuidado com os materiais utilizados.
As aulas foram ministradas pelo Médico Veterinário e professor e instrutor do Senar, Paulo Renato Prauchner.
O curso ajuda na permanência dos jovens no meio rural, pois o orienta os trabalhadores a cuidar da propriedade realizando todo o controle de prenhes, cuidando todo o ciclo de produção do rebanho leiteiro e diminuindo os gastos com o deslocamento de outro profissional para realizar o mesmo trabalho, que agora, estão, estão aptos a realizar.
Para a aluna Cátia Popik, o curso “foi uma oportunidade impar que me proporcionou uma grande experiência, onde já estou colocando em prática na propriedade, pois na atividade leiteira uma boa inseminação é 80% da sequência das matrizes leiteiras, para que haja uma boa vaca produzindo leite ela precisa de uma boa genética e uma boa inseminação, para não causar problemas reprodutivos nas mesmas, e sobre a fazenda e o professor, só temos a agradecer, tudo muito prático e muito eficaz”.
De acordo com a Coordenação do curso, é muito importante e satisfatório conseguir uma parceria como esta, que agrega valor à formação dos alunos.