Avaliação das políticas educacionais abre IX Simpósio Nacional de Educação

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Gherusa Cassol - Assessoria de Comunicação URI/FW
29/09/2016

A 9ª edição do Simpósio Nacional de Educação e 3ª do Colóquio Internacional de políticas de professores, trouxe ao Câmpus I da URI/FW centenas de pessoas. A abertura, realizada na noite de quarta-feira, 28, contou com apresentações culturais e também com um manifesto em defesa da educação, elaborado pelo grupo de professores do Programa de Pós-Graduação em Educação.


Com cartazes e faixas, estudantes e professores demostraram o descontentamento com a medida provisória que prevê a reforma do Ensino Médio, e apoio total à votação e aprovação ao Plano de Lei Nacional nº 8 para Crédito Nacional (PLN08/16) que abre crédito suplementar no valor de mais de R$1 milhão de reais ao Financiamento Estudantil.


O evento que tem como temática as Políticas e Processos de formação docente no território Ibero-Americano: construindo um futuro comum, contou com a palestra inaugural do Professor Doutor Alexandre Ventura, vindo da Universidade de Aveiro, em Portugal e realizada no Salão de Atos. Ele falou sobre a centralidade da avaliação nas políticas Educacionais contemporâneas.


Em entrevista à Assessoria de Comunicação da URI/FW, o Professor Ventura disse que: “O objetivo desta palestra é exatamente  cruzar a avaliação com as políticas educacionais. No fundo tentarmos que as políticas educacionais dependam cada vez menos de um governo do turno, de ideologias, de conveniências, de interesses, de oportunidades da agendas política e que sejam mais justificadas por avaliação que nos permite chegar a conclusão de que a melhor política, a melhor orientação é esta ou aquela. O que acontece normalmente nas políticas educacionais é que não há justificação. Vem um ministro e decide isto ou aquilo, vem um governo ou uma coligação e decide isto ou aquilo. Mas na maior parte dos casos, aqui e nos outros países, não há uma justificação, não há evidências de elementos de avaliações que permitam ao povo entender que de fato aquilo é um caminho desejável e que defende os interesses da população”.


Já na manhã de quinta-feira, 29, também no Salão de Atos, foram realizados dois painéis. O primeiro discutiu a formação docente e os novos marcos legais, com a participação das professoras doutoras Iria Brzezinski , da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás e Leda Scheibe, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).


O segundo tratou da pesquisa em políticas educacionais: aportes epistemiológicos, ministrado pelos também professores doutores Mariade Lourdes Pinto de Almeida, da Universidade Estadual de Campinas (Uniccamp) e José Vieira de Sousa, da Universidade de Brasília (UnB).


À tarde, os congressistas participam dos minicursos, realizados em salas de aula do Prédio 10 e no Auditório.
 

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