Criatividade em foco

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Assessoria de Comunicação - URI
19/08/2014

Alunas da turma 2012 do Mestrado em Educação realizam criativa produção na disciplina de Política e Gestão da Educação I, ministrada pela Profª. Drª Edite Maria Sudbrack. Reflita o texto abaixo...

Era uma vez...

Um país chamado NÓS, onde o nosso se fazia cada qual dando seu nó.

O Ministério dos NES, nesse país de NÓS,

propunha um ensino adequado todo à modernização.

E sobre o ensino do país, então esquematizado, a tutela da União.

Era o governo provisório dando ele o seu nó.

D Leme, com intelectuais, políticos, diplomatas (parcerias cruciais),

propunha a tal de recristianização.

Era a Igreja Católica dando ela o seu próprio nó.

Entre modernização ou a recristianização era o povo que sofria

os efeitos e apertos de todos esses ajeitos:

Competência de quem seria a formação, educação,

desse povo que perfazia o país chamado NÓS?

Ficou então definida (e que fosse bem entendida) a política educacional:

Seria a ordenação (tanto cívica quanto moral) propícia à obediência,

ao adestramento servil; formação da cidadania (mas pra qual cidadania?)

e da força de trabalho (alienado, escravizado).

Mas também a submissão aos desígnios do Estado:

pra elite uma educação e outra (bem outra!) para o povão!

O militar veio e propôs: planejamento da educação!

Por economistas pensada e por eles idealizada,

seria então exercida visando não qualidade.

O que importa, de verdade, é, de fato, a quantidade:

ampliar clientelismo, projetos de gabinete.

A estratégia do lucro passou a ser o grande macete!

Nova República chega: ambigüidade e incoerência na espera pela mudança!

Professores, alunos e povo, sob cerrada segmentação,

continuam esperando no país chamado NÓS.

A Constituição cidadã trouxe alento, trouxe lastro,

mas sofreu grande revés ao ser dado outro nó:

Surgiu lei, grande lei, com a qual ou sem a qual,

mantém-se a educação muito aquém, além, igual.

E os arautos, onde estão, no país chamado NÓS?

E as mudanças, transformações, onde ficam, onde estão?