Culturas, Literaturas e Minorias norteiam o IV Simpósio Afrocultura

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Gherusa Cassol e Philipe Pires - Assessoria de Comunicação URI/FW
14/09/2016

A característica de ser Regional é um balizador das atividades que movem a URI/FW diariamente. Mas esta semana, especialmente, o conceito de regional ganhou um espaçamento bastante ampliado. E a justificativa é simples. Desde segunda-feira, a Universidade sedia o IV Simpósio Afrocultura e I Simpósio Internacional, com temáticas relacionadas às culturas negras e indígenas nas Américas, debatendo as literaturas, as culturas e minorias.


O evento organizado pelo Mestrado em Letras reúne acadêmicos, professores, pesquisadores e autores com obras relacionadas ao tema. A programação contempla palestras, apresentação de trabalhos, pôsteres e oficinas realizadas além do Câmpus. O evento também tem um viés de inclusão, porque leva até as escolas da região, os participantes do Simpósio para compartilhar e construir conhecimentos com a comunidade.


A abertura, realizada nesta terça-feira, 13 de setembro, demonstrou de forma lúdica e artística o objetivo do evento. Foram várias apresentações culturais, feitas por acadêmicos da URI/FW. Também contou com a participação da comissão organizadora, que na pessoa da professora Maria Thereza Veloso, Coordenadora do Mestrado em Letras, falou sobre o evento e deu as boas-vindas aos participantes. A Diretora-Geral do Câmpus, professora Silvia Regina Canan, também falou aos participantes sobre o diferencial de sediar um evento dedicado a pensar, discutir e construir a cerca das culturas.


A palestra de abertura ficou a cargo da professora Rita Chaves, da Universidade de São Paulo – USP. Em entrevista ao jornalista Philipe Pires, da Assessoria de Comunicação da URI/FW, a professora contou da satisfação de participar de um evento com tal relevância e não escondeu o encantamento ao conhecer a região norte do estado para chegar a Frederico Westphalen.


Sobre a temática ela foi clara ao dizer que “essa é exatamente a nossa função, é levar para os espaços mais diferenciados, sem hierarquia alguma o resultado do trabalho que nós fazemos e que é um trabalho financiado pela sociedade. Eu trabalho com as literaturas africanas desde os anos 70 e tenho visto com alegria o interesse por essa produção se ampliar e se ampliar também em diálogos com reconhecimento da participação das populações que vieram da África pra cá e que ajudaram a construir o Brasil. Então eu acho que é um tema importante para nós compreendermos o nosso passado e é importante para ajudar a refletir e pensar nas mudanças que o presente exige”.


O IV Simpósio Afrocultura segue até sexta-feira. Confira a programação completa AQUI.
 

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