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Debate sobre autismo reúne centenas na URI/FW
A Associação Regional de Pais e Amigos dos Autistas – Miguel, de Frederico Westphalen, em parceria com a URI/FW e a prefeitura municipal, realizou na última sexta-feira, 26 de abril, o 1º Seminário Regional com o objetivo de esclarece o público em geral sobre a condição.
O autismo é uma síndrome que afeta vários aspectos da comunicação, além de influenciar também no comportamento do indivíduo. Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas. Contudo, apesar de numerosos, os milhões de brasileiros autistas ainda sofrem para encontrar tratamento adequado*.
O evento contou com quatro palestrantes. Uma delas, é autista e falou as dificuldades e enfrentadas para ser aceita. Kenya Diehl conversou com a Assessoria de Imprensa da URI/FW e falou sobre a vinda até a instituição.
“Foi incrível. Já cheguei com uma sensação agradável de acolhimento e vi que o ambiente era acolhedor. A abertura do evento foi perfeita, me trataram como um ser humano, de forma inclusiva, mesmo eu sendo a única sem formação entre as demais palestrantes. Vi que os espectadores estavam interessados em me ouvir. Senti que naqueles momentos interagimos como parte única, como se fôssemos um todo, uma coisa só, uma única luz envolvente que se uniu”, disse Kenya.
Em seguida, as mais de 800 pessoas ouviram médica neuropediatra Raquel Binkowski, a nutricionista Ivânia Cardoso e a médica Medina Yessie. Todas falaram sobre a importância da inclusão para os autistas e as famílias.
A professora Juliane Piovesan, docente do curso de Pedagogia, destaca que o I Seminário Regional sobre o Autismo foi importante para a comunidade regional.
"Para os acadêmicos da URI que participaram do evento, foi um momento de aprendizagem, de buscar respostas e fundamentar novos diálogos e novas pesquisas, instigando a conhecerem, nas quatro falas, o que é o autismo, a alimentação deste, bem como o diagnóstico e a inclusão. Os participantes viveram a realidade do autista, puderam sentir o que as famílias e os profissionais realizam para o bem-estar, a adaptação e a construção de vida das pessoas com autismo. E nas palavras de Kenya Diehl: “Eu peço para o mundo me entender”. Então, pensar na inclusão em nossa sociedade é conscientizar para a mudança de olhar, com mais humanidade, respeito, aceitação, valorização e acolhimento. E essa conscientização me torna um ser humano e um profissional melhor”, explicou a professora.