DNA URI: duas graduações para ampliar o conhecimento

O desejo de ajudar pessoas através da Psicologia levou egressa a voltar à universidade depois de ter cursado Administração

Frederico Westphalen
Imagem Notícia

Isabela Vanzin da Rocha
15/06/2022

A URI, Câmpus de Frederico Westphalen, foi e é a base para adquirir conhecimento a milhares de pessoas da região que optaram pela universidade durante estes 30 anos e também às que estão estudando atualmente, buscando seu desenvolvimento profissional. Uma delas, é Fernanda Sponchiado, de 30 anos, que já era formada em Administração pela instituição, quando decidiu retornar aos estudos na universidade. A combinação do sentimento de necessidade de voltar a estudar com a curiosidade de entender melhor os comportamentos humanos levou a bacharela a escolher o curso de Psicologia para complementar seus conhecimentos.

Atualmente, a graduanda está no nono semestre e realiza seu estágio na Clínica Escola de Psicologia, um local onde os alunos do curso aliam os conhecimentos teóricos que aprendem em sala de aula à prática da futura profissão, além de promover atendimentos psicológicos à comunidade.

Na clínica, qualquer pessoa da comunidade que sinta a necessidade de atendimento psicológico pode fazer um cadastro e, assim que possível, ser chamada para a assistência. “Às vezes, há uma grande fila de espera devido à adesão e à importância que as pessoas dão a este serviço, que também é muito relevante para nós, enquanto acadêmicos e futuros profissionais, pois podemos visualizar, na prática, quando os pacientes têm melhora durante todo o processo”, explica Fernanda.

Além dos estágios na Clínica Escola, a URI oferece estágios em outras instituições dentro da comunidade, como no Centro de Práticas Psicossociais, onde são prestados o atendimento e o acolhimento de pessoas que estão em situação de violência intrafamiliar e o Programa de Acolhimento Psicológico ao Universitário, que tem o objetivo de assistir os estudantes de toda a universidade e surgiu junto ao curso, há cerca de 20 anos.

O que motivou Fernanda a participar destes projetos foi, principalmente, poder ajudar pessoas prestando o acolhimento e a escuta. Segundo a acadêmica, muitas vezes, o paciente está em sofrimento, então poder amenizar esta dor e proporcionar um pouco de qualidade de vida é gratificante. “Durante todo o curso de Psicologia, estudamos questões humanísticas, como a empatia, procurando se colocar no lugar do outro, se preocupando e oferecendo auxílio. Todo o conhecimento teórico que aprendemos em sala de aula, aliamos e aplicamos na clínica, e em vários momentos foi possível visualizar o paciente tendo uma melhora, o que nos gera uma grande satisfação”, conta.

A escolha da universidade para sua primeira graduação, Administração, na qual se formou em 2013, foi devido à proximidade com sua residência. A volta em 2018 para cursar Psicologia, entretanto, foi devido à sua experiência anterior, em que percebeu que a URI/FW dispõe de profissionais qualificados e uma estrutura que favorece o aprendizado.

Além das práticas de estágio, durante a graduação em Psicologia na URI há a possibilidade de várias trocas de conhecimento por meio de visitas de profissionais convidados que já atuam em determinadas áreas dentro do campo da Psicologia e semanas acadêmicas, que atualmente são on-line, o que possibilita a presença de convidados de outros Estados e até de outros países.

- O conhecimento adquirido durante o curso serve de base para nossa vida e abre portas para o mercado de trabalho. Eu acredito que a universidade tem um papel fundamental em adquirirmos esses conhecimentos e entrarmos em contato com as pessoas que necessitam de algum auxílio para que possamos prestar essa ajuda - frisa Fernanda.



Confira as imagens: