Egressa da URI/FW tem artigo publicado na Revista Brasileira de Cancerologia

Além disso, a então estudante de Fisioterapia passou na residência no Hospital de Clínicas de Passo Fundo

Frederico Westphalen
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Adriana Folle
20/03/2024

Modalidades Fisioterapêuticas no Manejo da Dor Neuropática Induzida pelo Tratamento do Câncer de Mama é o título do artigo da egressa do curso de Fisioterapia da URI/FW, Julia Formentini Viesser, publicado na Revista Brasileira de Cancerologia. O objetivo da acadêmica foi sistematizar os resultados de ensaios clínicos randomizados sobre a intervenção fisioterapêutica na dor neuropática periférica, induzida pelos tratamentos para o câncer de mama.


O que levou Julia a fazer o estudo, foi que a sobrevida de mulheres após o tratamento do câncer de mama tem aumentado em virtude de avanços na detecção precoce e terapias disponíveis. “Porém, as sobreviventes, com frequência, enfrentam efeitos adversos após o tratamento que representam grande carga física e psicológica. Além da fadiga, a dor é o sintoma persistente mais frequente após o tratamento”, explica Julia.


Sobre ter o seu estudo publicado, a egressa afirma que é motivo de orgulho. “Foi necessário muito empenho para produzi-lo, mas é gratificante poder contribuir neste processo de construção de evidências para a prática clínica. A saúde, baseada em evidências, significa benefício e segurança ao paciente”, ressalta a profissional.


Com relação ao incentivo recebido para a pesquisa e escrita, Julia assegura que teve a sorte de conhecer as professoras, Mariana Zancan e Caroline Helena Lazzarotto de Lima, já no início da graduação, as quais desde já incentivaram o empenho o estudo aprofundado e produção científica.


- Este incentivo fez total diferença para mim, pois hoje vejo a importância da pesquisa, inclusive, no âmbito clínico-prático. Entendo que é fundamental ao profissional da saúde compreender os processos de pesquisa, para que possa proporcionar o melhor aos nossos pacientes, já que através destas análises trazemos condutas embasadas na ciência, com respaldo, e que tragam benefício e não malefício ao paciente – frisa a fisioterapeuta.