Egresso da Escola da URI apresenta pesquisa na Europa

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Jeane da Luz - Assessoria da Comunicação URI/FW
11/12/2017

Lorenzzo Quevedo Mantovani, de 20 anos, foi aluno da Escola de Ensino Médio da URI-Câmpus de Frederico Westphalen no período de 2012 a 2014, quando descobriu o seu talento para a pesquisa.



Na oportunidade, a Direção e os Professores da Escola, já vislumbrando nele um grande potencial nesta área, apoiaram-no, além dos seus pais, que inclusive investiaram financeiramente em um projeto especifico da área de Química, para que os primeiros passos, neste sentido, pudessem ser dados.



Após a conclusão do Ensino Médio, Lorenzzo foi aprovado no curso de Engenharia Aeroespacial, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde pode dar continuidade a este talento, desenvolvendo uma pesquisa em satélites 3D.
 


A pesquisa ganhou proporções maiores e se tornou interdisciplinar. Além de Lorenzzo, o acadêmico do curso Engenharia Mecânica, Rodrigo Marques, e de Engenharia Elétrica, Alex Müller, ambos da UFSM também, se uniram aos estudos. Rodrigo foi o responsável pelo modelo em 3D, Alex pelo balanço de potência e o Egresso da Escola da URI, pela simulação.
 

 

Na semana passada, a pesquisa foi apresentada por Lorenzzo no evento "4th IAA (International Academy of Astronautics)  Conference on University Satellite Missions and CubeSat Workshop", realizado em Roma, na Itália.
 

 

Com o título "NANOSATC-BR2, 2 Unit CubeSat, Power Analysis, Solar Flux Prediction, Design and 3D Printing of the Flight Model from the UFSM & INPE’s NANOSATC-BR, CubeSats", o trabalho foi bastante elogiado pelos especialistas da área.



Para a Diretora da Escola da URI, professora Eliane Maria B. Grotto, cases de sucesso como o de Lorenzzo, são motivo de orgulho para a URI. "Vibramos com cada vitória dos nossos alunos, pois nos sentimos parte das suas vidas. Procuramos sempre estar atualizados sobre as suas trajetórias, para poder celebrar com eles e suas famílias. Somos gratos pela confiança depositada na nossa Escola e nos orgulhamos de poder contribuir para o sucesso das suas carreiras profissionais", destacou.

 

Saiba mais sobre o projeto


O trabalho envolve duas partes principais. A primeira trabalha com um modelo do satélite impresso  em 3D. Apesar de existir um modelo de engenharia do satélite (similar ao modelo que é lançado no espaço), utilizado pelos alunos para testes e aprendizado, existem certas limitações relacionadas a transporte e cuidados necessários. Assim um modelo 3D do satélite foi impresso para ser exposto em eventos e também auxiliar alunos nos estudos do modelo.

 

O objetivo da segunda parte do trabalho era gerar um balanço de potência para o satélite Nanosatc-br 2. Isso significa definir o tempo de operação de cada componente para que o satélite não fique sem energia no espaço.

 

Assim, foi simulado em MATLAB o comportamento do satélite no espaço (tanto translação como rotaç&atild

Confira as imagens: