Facebook como ferramenta para práticas de leitura no Mestrado em Letras

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Assessoria de Comunicação - URI
16/05/2014

O Mestrado em Letras, através da linha de pesquisa “Leitura, linguagens e ensino”, tem promovido reflexões sobre leitura e ensino na escola. Nesse sentido, neste semestre está sendo ofertada a disciplina “Literatura e ensino”, ministrada pela docente Ana Paula Teixeira Porto. A disciplina visa a realizar discussões e proposições acerca de práticas de ensino da literatura no contexto escolar, salientando a formação do professor e seu papel como mediador da leitura e sujeito atuante na formação de alunos leitores.


Dentre as ações propostas, a professora Ana Paula Teixeira Porto promoveu, na última semana, uma atividade prática envolvendo leitura de texto literário mediada pelas tecnologias digitais e voltada para o Ensino Médio. A tecnologia escolhida para a proposição da atividade de leitura foi o Facebook. “Nosso objetivo é preparar nossos mestrandos, que são professores das redes pública e privada, para realização de práticas mediadoras de leitura que associem a leitura crítica de textos a práticas sociais reais de alunos, associando metodologias de ensino ao contexto atual, que se caracteriza cada vez mais pela inserção de recursos tecnológicos no dia a dia do aluno independentemente do contexto de onde ele vem”, explica a professora.


Alunos do curso de Mestrado que cursam a disciplina puderam observar como essa ferramenta pode ser adotada para estimular a leitura de textos e levar os alunos a investigar a construção e o sentido do texto, pois a prática iniciou-se na URITEC e vem sendo realizada de forma on line ao longo das semanas através de atividades interativas no grupo do Facebook formado pela professora e pelos mestrandos. Essa prática de leitura está baseada no conto literário “A caolha”, de Júlia Lopes de Almeida, um texto ainda pouco reconhecido no cenário literário, mas que suscita diversas discussões.



Uma das alunas da turma, Ana Lúcia Guterra, já iniciou essa experiência na escola onde atua. Segundo ela, no início a maioria dos alunos ficou extremamente entusiasmada com a proposta de uso do Facebook, pois essa ferramenta é usada diariamente para outros fins, e dois alunos resistiram apenas no momento inicial, mas já se cadastraram no Face para compartilhar as discussões e interagir com a turma. Para Ana, essa proposta promete impulsionar muitas reflexões sobre o tema do texto, inserindo os alunos no universo da imaginação e da criticidade que os textos proporcionam.