Novos dirigentes da URI tomaram posse

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Gherusa Cassol - Assessoria de Imprensa
03/09/2018

Ao tomar posse como reitor da URI para o período 2018/2022, na noite de sexta-feira, 31, no Polo de Cultura, em Erechim, o professor Arnaldo Nogaro reiterou a retomada publicamente do "nosso compromisso perante a comunidade lembrando o lema de campanha: 'diálogo, integra–ação e saberes compartilhados: a inteligência coletiva fará a diferença'".

 

Citou o educador Darcy Ribeiro, "a universidade de que precisamos, antes de existir como um fato no mundo das coisas, deve existir como um projeto, uma utopia, no mundo das ideias". Recorreu a  Boaventura Santos para lembrar que, "as novas gerações de tecnologias não podem ser pensadas em separado das novas gerações de práticas e imaginários sociais".



Segundo o reitor Arnaldo Nogaro "a universidade deve aumentar sua capacidade de resposta, porém sem perder sua capacidade de questionamento. Não temos a fórmula de ouro, as alternativas terão que ser construídas de acordo com nossas características institucionais", disse.

 

Observou aos professores e funcionários da universidade que seu trabalho não é somente para alguém adquirir um diploma, mas como afirma Ortega y Gasset em sua obra Missão da Universidade "é preparar o estudante para viver à altura do seu tempo".


O reitor salientou que o cenário contemporâneo, as mudanças vertiginosas, "nos posicionam diante de certos dilemas, nos trazem incertezas, nos lançam dúvidas questionamentos e um deles diz respeito ao futuro da universidade. O que pensar de uma instituição tão complexa num mundo em transformação, volátil, sustentado em valores negociáveis? Toffler reitera que os riscos não estão apenas se multiplicando, mas aumentando de modo vertiginoso. Portanto, o futuro que se aproxima não é para os fracos de coração".


O reitor Arnaldo Nogaro disse que universidade terá que se mostrar receptiva e ágil às mudanças, aberta ao diálogo e às novas ideias, novas metodologias e propostas didático-pedagógicas, sem perder sua credibilidade, sua densidade epistemológica e sua face humanizadora. E é aqui que surge a esperança nas palavras de Cristóvão Buarque em sua obra A Aventura da Universidade, quando afirma que a universidade é o campo de luta em que a comunidade aceita o gosto pela aventura e vive a grande paixão que representa enfrentar as dificuldades e desafios, que são a razão de ser de uma instituição voltada para fazer avançar o pensamento.


A responsabilidade de fazer da universidade um espaço de formação é nossa. Mais especificamente, de quem vai liderar este processo. Portanto, nossa responsabilidade primeira. E é por isso que precisaremos de três grupos de virtudes que Savater, filósofo da atualidade, considera imprescindíveis na sociedade: coragem para viver, generosidade para conviver e prudência para sobreviver. Sem coragem, não se pode viver e não se pode – sobretudo, viver eticamente. Sem coragem, uma pessoa virtuosa não saberá exercer suas virtudes.


Reforçar a coragem para poder viver a generosidade para

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