Palestrante estrangeiro do Simpósio de Educação concede entrevista

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Assessoria de Comunicação URI/FW
21/06/2016

Há poucos meses da realização do IX Simpósio Nacional de Educação e III Colóquio Internacional de Políticas Educacionais e Formação de Professores, que será realizado de 28 a 30 de setembro, na URI/FW, um dos palestrantes, o Prof. Dr. António Teodoro, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, ULHT - Portugal, concedeu uma entrevista à URI.
 

Ele será um dos painelistas, no dia 30 de setembro, do Painel III: Políticas e Processos de Formação docente no território Iberoamericano: construindo um futuro comum.


Saiba mais sobre o entrevistado:


Professor Visitante da Universidade Nove de Julho (UNINOVE), em S. Paulo. Professor Catedrático da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa, Doutor em Ciências da Educação pela Universidade Nova de Lisboa. Provas de Agregação (Livre Docência) em Educação Comparada. Professor de Sociologia da Educação e Educação Comparada. Diretor do Centro de Estudos e Intervenção em Educação e Formação (CeiEF), da Universidade Lusófona. Vice-Presidente do Comité de Investigação de Sociologia da Educação (RC04) da Associação Internacional de Sociologia. Co-fundador do Instituto Paulo Freire, de Portugal, e Coordenador da Rede Ibero-Americana de Investigação em Políticas de Educação (RIAIPE). 
 

Confira abaixo a entrevista concedida pelo Prof. Dr. António Teodoro ao Programa de Pós- Graduação em Educação- Mestrado em Educação da URI/FW:


1. PPGEDU: Professor Teodoro o senhor tem desenvolvido várias participações em Universidades Brasileiras, seja em Conferências ou pesquisas. Como vê a formação docente  na atualidade?

 

Há que fazer um regresso à ideia de que ser professor é uma profissão mas também um ofício que se aprende fazendo. Se quisermos processos de mudança, temos de ser capazes de criar contextos em que as pessoas experimentem e façam de outro modo. Em todas as profissões, nomeadamente na de professor, há a busca de uma certa segurança. Posso estar consciente de que a fórmula não tem grandes resultados, mas só mudo quando sou capaz de reconstruir isso. A insatisfação pode levar-me a pensar que tenho de mudar mas isso não é automático. Tenho que ver que existe outro método, que dá melhor resultado. Tem de haver autoconhecimento e este só se transforma em prática quando sou capaz de reconstruir, porque senão era muito fácil mudar na escola.

Há conclusões inequívocas. Uma delas é que as escolas de formação inicial têm pouca influência no modo como os professores trabalham. O essencial é retirado de modelos que tiveram no ensino secundário. A formação de professores precisa de ser completamente mudada. Nenhuma faculdade de educação deve ser criada se não tiver escolas

Confira as imagens: