Prazer em ensinar foi tema do III Encontro do Curso Normal

URI FW
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Gherusa Cassol - Assessoria de Comunicação /FW
04/11/2016

A 3ª edição do Encontro do Curso Normal promovido pela URI/FW através dos cursos de Licenciaturas e do programa URI na Escola reuniu mais de dezenas de estudantes de escolas públicas da região nesta sexta-feira, 04.


Uma das turmas participantes foi a do 3º ano do curso normal da Escola Estadual de 1º e 2º Grau Madre Thereza, de Seberi, RS. Os cerca de 30 alunos vieram acompanhar a programação desenvolvida especialmente para o evento. Entre eles, a Alessandra Martins dos Reis, de 17 anos que explicou a escolha em fazer o curso normal. Segundo ela, o curso tem várias vantagens, uma delas é a oportunidade de aprendizagem de se expressar melhor. Alessandra pretende seguir carreira como professora. Vai cursar Educação Física e justificou a decisão.


Escolhi Educação Física porque eu gosto do movimento, da expressão” disse ela que participou pela primeira vez do evento que avaliou como muito criativo e diferente.


O III Encontro do Curso Normal, contou também com a participação de professores e acadêmicos dos cursos de Biologia, Educação Física, Letras, Pedagogia e Matemática, já que o objetivo é unir professores e futuros profissionais da área de educação da região, para refletir  sobre os desafios diários da atividade e buscar novas formas para inovara prática pedagógica.


O evento contou com presença das representantes das 20ª e 21ª Coordenadorias Regionais de Educação e sete escolas que oferecem o curso Normal na região.


A temática do encontro, relacionada ao prazer de ensinar teve como palestrante o jornalista e licenciado em Ciências Sociais Alexander Goulart.  Em entrevista à Assessoria de Comunicação da URI/FW, Alexander disse que todo o jornalista é um especialista em generalidades, mas o interesse por pessoas o levou ao interesse pela educação também, já que educar é também comunicar. Sobre a vinda para fala para um público tão jovem, ele conta que sempre se identificou com ele e a busca por conhecimento chamou sua atenção. Foi através de estudos e leituras de conceitos não tão convencionais de educação que ele passou a referenciar a educação ao sabor.

 “Procurei saber o que te fato encanta as pessoas, o que elas buscam, do que gostam? Por que têm coisas que simplesmente a gente esquece e outras que a gente guarda na memória? Falas, um exemplo, uma imagem? E tudo isso tem muito a ver com essa relação do saber e o sabor. Aquilo que agrada o paladar, o que agrada o olhar, a nossa audição. Aquilo que a gente registra de uma outra forma. E pensando no tempo que a gente passa na escola, são muitos anos, depois na Universidade. É muito tempo de vida relacionado a atividades cotidianas de educação. Entrando em contato com pessoas diversas e com o ensino. Por isso é tão importante a gente aproveitar esses espaçoso de coletividade das escolas e da Universidade para buscar aquilo que nos encanta”,  explicou Alexander.


A programação do evento contou ainda com oficinas práticas que oportunizaram tantos os estudantes quanto os professores um contato direto com a estrutura da Universidade e as ações desenvolvidas na formação docente oferecida pela instituição.
 

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