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Quando a prática comprova que o conhecimento muda a sua vida

Nesta quarta-feira é lembrada no Brasil uma data muito importante. O dia do índio, celebrado em 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas, através de um decreto-lei no ano de 1943. Desde então, várias são as maneiras de homenagear essa população que tem uma importância histórica imensurável para todos nós.
A preocupação em preservar a cultura, através de hábitos e costumes, apesar da resistência e do distanciamento territorial de muitas comunidades, não impediu que a convivência e a miscigenação entre os povos incentivasse o compartilhamento de ideias e ensinamentos.
A URI/FW sedia essa experiência há bastante tempo e tem orgulho em fazer parte da história de quem não abriu mão da sua cultura em busca de conhecimento para melhorar a qualidade de vida de seu povo.
O exemplo de Moisés Salvador é inspirador. Filho do Cacique da Comunidade indígena Kaingang de Iraí, ele cursou a graduação em Matemática e a Pós-Graduação em Ciências, na Área de concentração em Matemática e Física.
O trabalho produzido por Moisés teve como objetivo usar a matemática como forma de avaliação da produção de artesanato. A monografia intitulada “A Matemática e a Arte a partir do Artesanato Indígena Kaingang” foi defendida e aprovada no início do mês.
Moisés atua como professor na Escola de Educação Básica da Comunidade indígena em Iraí. As aulas são ministradas em Kaingang e contam com muito mais que os conceitos teóricos aprendidos na Universidade e repassados às crianças. Elas são instrumento de transformação.
Como professor, ele ensina matemática há quatro anos e sabe que a formação acadêmica faz toda a diferença.
“Para mim muda quando a gente busca conhecimento lá fora. Quando a gente adquire o conhecimento dos brancos para trabalhar aqui dentro de forma diferenciada. Aqui eu ensino falando a minha língua e eles entendem. E através da matemática eles têm um conhecimento melhor”, conta emocionado.
O índio que saiu da aldeia para aprender mais, se tornou professor, voltou para oferecer ao seu povo a oportunidade de fazer ainda mais e foi exemplo para outros.
Assim como seu amigo Romário dos Santos. Licenciado em Educação Física, Romário que também integra a comunidade Kaingang escolheu o curso por um motivo especial.
“Escolhi Educação Física para trazer um conhecimento externo na parte física dos indivíduos envolvidos. No caso, a minha comunidade. Com o diferencial dos dois lados, que seria o porte físico e a resistência física. Então por isso eu escolho Educação Física, para formar indivíduos altamente envolvidos com a resistência física”, conta o agora educador físico da aldeia de Iraí.
Neste 19 de abril, a URI/FW agradece ao Moisés e ao Romário por acreditarem e comprovarem que na prática o conhecimento, de fato, mudou as suas vidas.