Reitoria e direções de câmpus da URI realizam reunião de Planejamento Estratégico

Frederico Westphalen
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Isabela Vanzin da Rocha
25/08/2023

A Reitoria e as direções de câmpus da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões realizaram, nos dias 23 e 24 de agosto, uma reunião de Planejamento Estratégico da Universidade para 2023. Na oportunidade,


A URI/FW, por meio de seus diretores geral, Elisabete Cerutti, administrativo, Alzenir José de Vargas, e acadêmico, Carlos Eduardo Blanco Linares, recepcionou o Reitor, Arnaldo Nogaro, e os Pró-Reitores de Ensino, Edite Maria Sudbrack, de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação, Marcelo Paulo Stracke, e de Administração, Ezequiel Plinio Albarello, e os demais diretores dos câmpus de Erechim, Santo ngelo, Santiago, Cerro Largo e São Luiz Gonzaga.


A diretora Elisabete comenta que o câmpus de Frederico Westphalen sentiu-se honrado em receber a Reitoria e os diretores das unidades da URI. “Foi um momento para imergir no Planejamento Estratégico e definir os caminhos futuros de nossa universidade. Em encontros como este, retomamos nossos valores e aprofundamos o conhecimento sobre o que cada câmpus representa na vida de seus acadêmicos e suas regiões, ressaltando o valor de nossa URI para todos”, destaca a gestora.


De acordo com o diretor geral da URI Erechim, Paulo Roberto Giollo, a reunião foi importante para a instituição rediscutir normas e procedimentos para ter um objetivo em comum. “Mesmo sabendo que os nossos câmpus têm uma autonomia administrativa e financeira, temos o mesmo norte, e podemos trocar experiências e também nos ajudarmos. Não é por sermos independentes que não podemos trabalhar em conjunto, então essas ações vão nos propiciar esse caminho em conjunto que é muito importante nesses tempos mais complicados da educação brasileira”, explica Giollo.


O diretor acadêmico do câmpus de Santo ngelo, Carlos Lemos, lembra que a reunião de Planejamento Estratégico busca pensar a longo prazo as gestões de 2023 a 2026. “Nos reunimos para pensar a universidade nos próximos quatro anos e, quem sabe, nos próximos 10 anos, de forma que ela seja sustentável, e isso demanda tempo, conhecimento e compartilhamento. Também é um momento de aprendizado para os novos gestores”, complementa o diretor.


Segundo o Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação, Marcelo Paulo Stracke, as reuniões de Planejamento Estratégico são importantes pois, embora a universidade já tenha tradição e uma grande caminhada de mais de três décadas como universidade, e mais de cinco décadas como instituição, reunir os gestores, que conhecem as realidades das unidades e as demandas de cada região para, de forma integrada, se atentar às diferentes demandas e aproveitar as potencialidades. 

- É um momento de se colocar todos os problemas e as oportunidades na mesa e de discutir de uma forma conjunta. De forma coletiva, os resultados tendem a ser melhores e mais eficientes. Pensar no futuro é algo muito desafiador, as realidades postas no momento já são grandes, e ao colocar isso no Planejamento Estratégico a longo prazo, considerando ensino, pesquisa e extensão, é necessário para traçar desafios e fazer o compartilhamento de experiências. Esses momentos são extremamente importantes e vitais para a sustentabilidade da universidade. Por exemplo, aqui em Frederico Westphalen, tivemos avanços, principalmente em relação ao Mestrado e Doutorado de Educação, buscando alunos em Rondonópolis e, agora, também no câmpus de Santiago, por meio do planejamento - devido ao diálogo entre os câmpus, apresentando demandas e soluções. É um planejamento aberto, justamente com os desafios e oportunidades de repensar a URI como todo - conclui Stracke.


O Pró-Reitor de Administração, Ezequiel Plinio Albarello, observa que a importância deste planejamento vem de um momento em que a educação está passando por mudanças transformadoras. “Com base em como nos enxergamos, como universidade de mais de 50 anos, olhando para o mercado e suas transformações - concorrência, mudanças nos perfis dos alunos, na forma de ensinar e aprender, muita tecnologia, exigência do humano e do humanismo cada vez mais forte - nós nos juntamos, em cinco encontros durante o ano de 2023, e continuando nos anos seguintes, tentando olhar para a universidade no futuro. A ideia de unirmos todos os câmpus é poder redefinir uma cultura organizacional, por conta dessa nova realidade, para, juntos, trabalharmos os norteadores estratégicos definidos: a sustentabilidade, a inovação e empreendedorismo, e a formação humanística, com uma base muito forte e tendências para o ensino na formação humana, inteligência emocional, capacidade de resolver problemas, inteligência social e comportamento humano”, acrescenta Albarello.