Seminário debate as perspectivas futuras da pedra ametista

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Assessoria de Imprensa URI/FW com apoio do Prof. William Cadore
22/03/2018

A Expopedras, Feira Internacional da Pedra Ametista, realizada entre os dias 08 a 11 de março, em Ametista do Sul, contou com diversas atividades. Uma delas, foi o 1º Seminário sobre as Perspectivas Técnicas e Econômicas do uso de rejeitos de garimpo de pedra Ametista.

O evento realizado no dia 10 na sala de reuniões da Prefeitura, foi promovido pela URI/FW, através do Grupo de Estudos e Pesquisa do Ambiente Construído, pertencente ao curso de Engenharia Civil.


Participaram do evento o Prefeito Gilmar da Silva, a Diretora-Geral da URI, professora Silvia Regina Canan, o presidente da COOGAMAI, Izaldir Sganzerla, engenheiros, além de empresários, garimpeiros e público em geral. A atividade foi conduzida pela equipe da Universidade, composta pelas alunas Mariana Bandieira, Fernanda de Marco e Tuani Zat.

As acadêmicas estão inseridas em pesquisas e temáticas com o uso dos rejeitos, vinculadas ao líder do projeto, professor e coordenador do curso de Engenharia Civil, William Cadore.


Observando o cenário local da pedra ametista, é que durante o debate em torno da apresentação, surgiram as perspectivas futuras, já que em breve, os garimpos deverão assinar um termo de ajuste de conduta, que prevê até seis anos para a adequação do destino ambientalmente correto do rejeito dos garimpos, estes que antes eram depositados em encostas de morros.

Desse modo, será de responsabilidade de cada garimpo apresentar um destino adequado aos rejeitos.


Nessa perspectiva se insere a URI, da necessidade de uma região em fortalecer seus processos com pessoas com formação em ensino superior, a partir das demandas da comunidade. Então, entendemos o comprometimento da instituição de estar diretamente ligada as oportunidades e aos problemas ofertados, para que dentro dos nossos produtos, possamos difundir o conhecimento, desde nossos universitários, até a comunidade em si. É uma grande oportunidade para a universidade, auxiliar Ametista do Sul e região, pois 75% da economia municipal depende da atividade. Portanto, estamos na beira de um grande problema social,” explicou o professor William.


A apresentação do grupo é resultante de uma pesquisa com mais de quatro anos, conduzida pelo professor Cadore. “Para chegar a resultados conclusivos foi necessário um longo período de atividades que compreendem a caracterização física do rejeito da pedra ametista, até a sua aplicação em compostos como o concreto,” acrescenta Cadore.


Para o pesquisador, as informações locais obtidas com a COOGAMAI e os garimpeiros, indicam que o rejeito da pedra ametista é classificado como um metabasalto, semelhante aparentemente com o basalto natural, mas com propriedades físico-químicas distintas e que ao ar livre sofre decomposição.


Com esses subsídios, o grupo desenvolveu seu estudo para buscar alternativas do uso do material, sem perder ou diminuir seu desempenho ou em termos gerais, sua resistência.


No uso em concretos, ocorre uma espécie de confinamento do material em meio altamente alcalino, o que pode ser comprovado durante esses anos, que o concreto apresenta resultados satisfatórios, semelhantes ou até melhores comparados com os materiais convencionais. Observamos que, seguindo uma orientação técnica e adequada dentro das dosagens, ou seja,

Confira as imagens: