Setembro Azul: Mês dos Surdos
A URI/FW possui uma intérprete de língua de sinais e a disciplina de LIBRAS

Setembro é considerado o mês dos surdos e é conhecido pela comunidade como Setembro Azul. A razão do azul ser a cor-símbolo tem raiz em um passado triste, na Alemanha Nazista que classificava as pessoas com deficiência com a cor azul para serem executadas, mas hoje isso serve como força propulsora para mudanças.
DISCIPLINA DE LIBRAS
A implementação do ensino de Libras na Universidade como disciplina curricular encerrou um ciclo de desvalorização e abriu novas possibilidades para um ensino inclusivo e aprendizado sobre a Língua de sinais. Iniciou-se um novo currículo que foi construído em bases pertinentes ao ensino de uma língua natural, incluída nos currículos, como disciplina.
O intuito da disciplina, ministrada pela professora Vanice Hermel é promover uma formação acadêmica sob uma perspectiva da inclusão, desmistificando e contrariando a falsa lógica que diz que as minorias, obrigatoriamente, devem adaptar-se à maioria. O momento atual requer um pensamento à frente, disposto a encarar dificuldades no intuito de desenvolver uma prática pedagógica diferente.
O INTÉRPRETE DE LIBRAS NA UNIVERSIDADE
A legislação representou um passo fundamental no processo de reconhecimento e formação do profissional intérprete de língua de sinais, bem como, sua inserção oficial no mercado de trabalho. O decreto nº 5626/2005 que regulamenta a Lei n º 10.436/2002, que dispõe sobre o reconhecimento da língua brasileira de sinais da pessoa surda e seu direito de comunicar-se em Libras.
O trabalho de intérprete desenvolvido pela Helen Cristine Milani na URI/FW teve início no mês de março de 2011. O intérprete é aquele que tem o papel de intermediar a comunicação entre o idioma do emissor ao idioma do receptor e possibilitar tanto ao emissor quanto ao receptor entender e ser entendido nas nuances de suas respectivas línguas.
Um intérprete de Libras executa o mesmo processo na interpretação em língua de sinais. Contudo, a modalidade espacial-visual é fator que torna ainda mais complexa a interpretação, pois implica em um processo mental que opera a compreensão e a apropriação da mensagem em sua língua na modalidade oral e um mecanismo para organização e efetuação da interpretação na língua espacial-visual.
Compete ao intérprete estar atualizado em relação às nuances e dinâmica da língua alvo, ser ativamente participante na equipe de profissionais, sendo o profissional a ser consultado no que compete à interlocução para a Libras e para efetivar a comunicação entre surdos e ouvintes.
Não compete ao intérprete de Libras a função de educador, ainda que execute a interpretação no espaço de ensino, seja em nível básico ou superior, compete a ele a interlocução e a busca de subsídios, referente à