URI engajada no Dia Mundial da Luta contra a AIDS

A URI – Câmpus de Frederico Westphalen está, mais uma vez, trabalhando em prol de uma causa muito nobre: o Dia Mundial da Luta contra a AIDS.
Através dos cursos da área da saúde da Universidade, serão desenvolvidas, no dia 1º, diversas ações de conscientização junto à comunidade acadêmica e também fora do câmpus.
Acadêmicos e professores da URI irão prestar informações relevantes a respeito do tema e entregar material didático aos interessados. Também serão distribuídos os laços vermelhos que são símbolo desta campanha e haverá, ainda, a distribuição de preservativos.
O coordenador da ação, professor Carlos Eduardo Blanco Linares, destacou que os objetivos do projeto consistem em fortalecer o pensamento crítico-reflexivo, social e cultural a respeito da AIDS no Brasil, através da divulgação de informações atuais sobre a doença no país e na região.
Saiba mais:
O dia 1º de dezembro foi escolhido pela Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU, em outubro de 1987, como o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.
Os números dessa doença impressionam, sendo que em 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que 35,3 milhões de pessoas no mundo viviam com o vírus de HIV.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2012, o Brasil tem 656.701 casos registrados de AIDS, de acordo com o último Boletim Epidemiológico. Em 2011, foram notificados 38.776 casos da doença e a taxa de incidência de AIDS no Brasil foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes.
Observando-se a epidemia por região em um período de 10 anos, 2001 a 2011, a taxa de incidência caiu no Sudeste de 22,9 para 21,0 casos por 100 mil habitantes. Nas outras regiões, cresceu: 27,1 para 30,9 no Sul; 9,1 para 20,8 no Norte; 14,3 para 17,5 no Centro-Oeste; e 7,5 para 13,9 no Nordeste. Vale lembrar que o maior número de casos acumulados está concentrado na região Sudeste (56%).
Quanto ao gênero mais afetado, observa-se que ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1989, a razão de sexos era de cerca de 6 casos de AIDS no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2011, último dado disponível, chegou a 1,7 caso em homens para cada 1 em mulheres.
No que se refere a incidência por faixa etária, os estudos apontam que em ambos os sexos, a faixa etária mais afetada é a de 25 a 49 anos de idade. O que mais chama a atenção na análise das faixas etárias é a inversão da AIDS de acordo com o sexo em jovens de 13 a 19 anos, faixa onde o número de casos é maior entre as mulheres. Essa inversão é observada desde 1998.
Quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 86,8% dos casos registrados em 2012 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 43,5% dos casos se deram por relações heterossexuais, 24,5% por relaç&oti