Publicações

Carla Argenta

Ciências da Saúde

Disponível online.

Franciele da Silva Nascimento

Linguística, Letras e Artes

Edite Maria Sudbrack, Luci Mary Duso Pacheco

Ciências Humanas

Apresentação: Ao introduzir para os leitores os artigos decorrentes das falas proferidas nas XIII Jornadas Transandinas de Aprendizagem, é impossível não reviver na memória os significados científicos/éticos e afetivos de mais este encontro entre países culturamente identificados. Sob a temática “ensinar e aprender num mundo complexo e intercultural”, os conferencistas e painelistas desfilaram seus saberes e experiências, dando consistência e densidade ao evento. Em “Desenvolvimento, Aprendizagem e Formação Docente”, o autor apregoa mudanças profundas nas concepções de aprendizagem. Transitando pela concepção de conhecimento, compreensão da aprendizagem, passando pela interface entre concepções epistemológicas, desenvolvimento e aprendizagem e seus impactos na formação docente, o texto de Becker é um convite e um desafio a todos que se debruçam no entendimento da temática. A contribuição do artigo de Elizabeth Calvo de Suzuki, cofundadora das Jornadas Transandinas de Aprendizagem, discorre de forma eloquente, acerca das necessidades da cultura e do conhecimento estarem acessíveis para todos. Sob o título “Bibliotecas y museos para uma sociedad inclusiva em El siglo XXI. La sociedade de La cultura El conocimiento para todos y com todos”. A articulista estabelece paralelo entre as necessidades para o sec. XX, XXI e para a inclusão na sociedade da cultura e do conhecimento. Para além de sua contribuição teórica, a proposta do texto retrata a trajetória e o testemunho da autora na perseguição da educação inclusiva. “Ensinar e aprender num mundo complexo e intercultural”, abordagem desafiadora que originou inclusive o eixo do evento, a autora propugna com veemência uma educação de qualidade, capaz de atentar para um mundo globalizado e portador de multiculturalidade. Ao enfatizar a qualidade educativa, destaca o respeito aos direitos humanos, a equidade no acesso e no desempenho dos alunos, necessidade de maior pertinência aos contextos socioculturais, entre outros aspectos que instigam à reflexão. A contribuição do artigo “La Educación Formal MBYA Guaraní Vista desde su contexto cultural em el departamento de Itapúa – Paraguay, atesta a preocupação com as diferenças, descrevendo a educação tradicional dos indígenas MBYA Guarani, suas experiências e costumes, seu sistema educativo. O texto discorre sobre a experiência de seu sistema educacional, suas conquistas e dificuldades, bem como, perspectivas da educação formal já em desenvolvimento e as necessidades de fortalecer a cultura Guarani. A produção do autor, seguramente, auxilia-nos a compreender mais profundamente o mundo indígena e os desafios da valorização de sua singularidade. Presente nesta publicação, o estudo de Maria Isabel Cunha, cujo texto testemunha sua trajetória na área da formação docente. Assim, “Formação de Professores em tempos complexos: perspectivas conceituais e processos em tensão” retrata com maestria as diferentes fontes e peculiaridades do conhecimento docente, seu espaço de atuação e as tensões decorrentes da complexidade de ser professor. Os avanços da pesquisa na área, empreendidos pela autora, ensejam desafios inadiáveis para uma construção coletiva entre docente, Universidade e sistemas de ensino. Abordar a formação docente em tempos complexos, impele a atenção aos saberes necessários à educação de jovens e adultos. Esta proposta, fundamentada na profunda reflexão teórica e na experiência da autora, tramita pelas relações entre educação de jovens e adultos, de trabalho, direito à educação, entre outros. Insere-se no artigo, a profunda convicção de que jovens e adultos são sujeitos de direitos, exigindo dos docentes saberes cada vez mais complexos. Eis a contribuição do texto: “O Direito à Educação e a experiência de trabalho de jovens e adultos: diálogos necessários.” A temática da avaliação em todos os níveis também integra o processo de ensinar e aprender em tempos complexos. Tal reflexão chegamos através de “Los sistemas de evaluación em América Latina”. Num contexto em que o Estado revela-se cada vez mais regulador, a avaliação é pauta necessária nos debates acadêmicos. A produção orbita pelas exigências da avaliação educacional, seja em nível nacional ou internacional. A oportuna contribuição do autor revela-se, portanto, balizadora do discurso acerca da avaliação dos sistemas educativos da América Latina. Revisitando as construções textuais proferidas na programação, revisita-se também,o comprometimento e a solidariedade entre os países integrantes das Jornadas Transandinas de Aprendizagem, favorecendo a aproximação e o diálogo necessários à produção de conhecimento entre países culturalmente identificados. Edite Maria Sudbrack Presidente da XII Jornadas Transandinas de Aprendizagem URI – FW-Brasil

Liliana Locatelli

Ciências Socias

O projeto de pesquisa que deu origem a esta publicação é intitulado “Aspectos Jurídicos do Sistema Integrado Aquífero Guarani-Serra Geral”, que objetivou o estudo das questões legais que envolvem a água, especialmente as exigências para regularizar a exploração das águas minerais, mais especificamente nos municípios de Iraí, Vicente Dutra e Marcelino Ramos. A pesquisa priorizou, preliminarmente, a construção de referenciais teóricos, bem como a identificação do embasamento legal que permitisse compreender a natureza jurídica da água, bem como a outorga e competência legislativa nesta matéria. Neste contexto, foram verificados quais são os requisitos e procedimentos internos exigidos para a exploração deste recurso pelos municípios. Em um segundo momento, foram analisadas as regulamentações existentes em cada município, buscando analisar os respectivos processos de regularização da exploração das águas minerais, construindo um diagnóstico que permita identificar o estágio de cada um, bem como dificuldades e prioridades futuras. Consoante o referencial inicial, disponibilizou-se aos gestores municipais um organograma com sugestões e indicações de medidas legais e políticas que podem ser adotadas para a regularização destas atividades (quando for o caso) ou para efetiva proteção destes recursos e, consequentemente, para o desenvolvimento sustentável do turismo local. O projeto foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Campus de Frederico Westphalen, com o apoio da FAPERGS / CNPQ. Ressalta-se a importância da colaboração dos gestores municipais, por meio de seus assessores e secretários, que se mostraram empenhados e comprometidos com os resultados deste estudo. Assim, esta publicação traz, de forma sucinta, alguns dos resultados desta pesquisa, incluindo, sucintamente, as diretrizes federais e estaduais que norteiam o processo de regularização da exploração de águas minerais, bem como demais informações acerca dos municípios envolvidos na pesquisa.

Antonio Joreci Flores, Rosi Maria Prestes

Ciências Socias

Como Universidade identificada com a sociedade regional e suas demandas entende-se a velocidade e as modificações que estão ocorrendo no conjunto da sociedade nesta etapa da contemporaneidade em que tudo, ou quase tudo, é feito com muita agilidade e, geralmente, em disputas pela sobrevivência que pouco considera as questões mais humanas no processo de desenvolvimento de um país e seus territórios. Tendo consciência desta problemática e sabendo que podemos e devemos continuar contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, ética e humana, e como URI, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Universidade Comunitária Campus de Frederico Westphalen,RS, espaço de excelência no saber, dedicamos nossos esforços e contribuição para que este plano fosse construído. Destacamos que o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável-PTDRS, na sua segunda edição, foi construído com envolvimento e contribuições diretas de um grande número de movimentos sociais, municípios, entidades representativas da região e, principalmente, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário/MDA, através da Secretaria de Desenvolvimento Territorial/SDT, que vem dedicando uma atenção especial a essa política territorial, da qual esta região é componente. O Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável representa para o território um grande instrumento de apoio ao desenvolvimento, principalmente, da atividade primária, onde a agricultura familiar é muito representativa, pois a maioria da população reside neste espaço e constrói sua vida nesta atividade e, em termos de renda, é desta agricultura que a maior parte da renda regional é originária. As propostas e projetos constantes no PTDRS são objetos em construção e podem ser aperfeiçoados a cada momento. Mas é importante destacar que sua publicação, nesta nova edição, representa o enriquecimento dos conhecimentos acumulados sobre a agricultura familiar da região e em muito poderá contribuir com o desenvolvimento deste importante setor da economia regional. Ainda, pode-se afirmar que sua publicação será de grande utilidade para os municípios e segmentos sociais, pois representará um instrumento orientador de políticas públicas e ações que merecem ser implementadas e aperfeiçoadas no território. Neste sentido, como responsável pela execução deste importante documento, para todos nós, a URI, como entidade executora, na parceria estabelecida com a Associação Apoio Regional e sua equipe, agradece a importante contribuição que recebeu de pessoas e entidades para elaborar este plano, bem como a referência recebida do Ministério do Desenvolvimento Agrário, através da Secretaria do Desenvolvimento Territorial, em ter sido convidada a executar tão importante tarefa para a sociedade regional. Por isso, entendemos que esta etapa está vencida, todos os envolvidos nesta missão estão de parabéns e esperamos que este trabalho, feito por várias pessoas e entidades, sirva de apoio para o desenvolvimento Territorial que tanto buscamos e almejamos. Para a Associação Apoio Regional, foi uma grande satisfação poder ter sido parte na construção do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável-PTDRS e esperamos e queremos continuar sendo parte nesta construção que todos estão realizando em benefício da agricultura familiar regional. É importante agradecer a cada pessoa envolvida nesta construção, por sua colaboração e vontade de participar na elaboração deste instrumento de muita importância para este território. Também agradecemos a toda a equipe de profissionais vinculados ao Ministério do Desenvolvimento Agrário/MDA através de sua Secretária do Desenvolvimento Territorial/SDT e todas as entidades e movimentos sociais do território, por suas imprescindíveis contribuições nesta caminhada. Pelo exposto, espera-se que sirva este Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável, nesta edição aperfeiçoada e revisada, como um despertar das potencialidades existentes no Território e que todos percebam a necessidade de organização e capacitação para melhorar as atividades existentes e ampliar com outras que sejam adaptáveis à região.

Idélcio Covatti

Linguística, Letras e Artes

Histórias do Januário é uma narrativa composta de causos contados na linguagem simples e informal que ainda hoje sobrevive no pampa do Rio Grande do Sul. Procuro, assim, identificar o gaúcho Januário com a sua realidade e como representante de uma coletividade, característico da cultura tradicional gaúcha. A maioria das histórias foi coletada em rodas de causos; busco sempre preservá-las o mais próximo possível da forma que apresentavam ao serem coletadas da sabedoria popular. No presente livro preserva-se a simplicidade do linguajar gaúcho, e usam-se termos empregados exclusivamente no Rio Grande do Sul: somos um povo ligado às nossas tradições, preso às nossas origens. Os causos aqui narrados são baseados em fatos verídicos acontecidos na vida simples de um gaudério; outros, frutos da imaginação do autor, inspirados nos galpões das estâncias, quando mateava junto a um fogo de chão. Assim se esquenta a alma da gauchada no sul, onde os invernos são rigorosos e os gaúchos passam parte da noite proseando, tomando mate e encurtando as madrugadas ao lado do borraio. Os causos de galpão não têm uma origem segura. São transmitidos pela tradição oral, de pai para filho, passando de geração em geração; neles existe sempre uma pitada de verdade e um tanto de imaginação. Aqui no Rio Grande do Sul, basta um fogo de chão, uma roda de mate em que a cuia começa a passar de mão em mão, para que essas narrativas comecem a fluir. Há causos que são episódios marcantes, acontecidos com pessoas que se tornaram famosas; outros, contados várias vezes, tornaram- se “verdades” que não aconteceram, pois o povo já os sabe de cor e salteado, e segue reinventando- os. É como diz o ditado: “quem conta um conto, aumenta um ponto”. Os causos nascem de improviso, são narrativas de uma história, transcrição de um acontecimento e retratam o gaúcho: as lides diárias, os galpões, os bolichos, os acampamentos, os bailes, as domas, as carreiradas, os ranchos, as caçadas e pescarias, as cavalgadas, as lutas, as façanhas, as guerras, os amores, as tropeadas, as assombrações, enfim histórias do cotidiano. Essas narrativas não escaparam à atenção de ilustres escritores riograndenses, que exaltaram a cultura através de contos, como João Simões Lopes Neto, Alcides Maya e, mais recentemente, Aparício Silva Rillo, Antônio Augusto Fagundes, Natálio Herlein, dentre outros. Ao lançar essa obra ressalto que não tenho o objetivo de campear aplausos, promoção pessoal ou voto de louvor, mas meramente a preocupação de manter vivas as tradições do Rio Grande. Busco contribuir um pouco para com o regionalismo riograndense, enaltecendo o nosso folclore através do resgate de causos colhidos da oralidade. Toda a humanidade conta causos, todos os povos tentam preservar os seus contos, e o Rio Grande do Sul conserva bem vivas essas manifestações culturais do seu povo. Uma das formas de manter vivo e não deixar cair no esquecimento o folclore de uma região é através dos “causos de galpão”, que vão se incorporando e passando a fazer parte das tradições, dos hábitos, usos e costumes do gaúcho. Estendo o meu reconhecimento a todos aqueles que com cultura, alegria e coragem mantêm vivas as tradições do Rio Grande e as incentivam. Embora nos dias de hoje tenhamos a nossa disposição todos os meios tecnológicos, através dos quais podemos camperear pelo mundo, mesmo assim acreditamos que feliz é o povo ou família que ainda senta ao lado de um borraio enfumacento para contar causos e resolver seus problemas. Pretendo partilhar, com os amigos que estão espalhados por este Rio Grande afora, esses relatos, que foram escritos com alegria e com uma pitada de humor. Enquanto houver uma cuia de mate e um fogo de chão, os causos de galpão jamais desaparecerão. E assim vou reculutando lembranças, aguçando a imaginação e esperando preservar a cultura do nosso povo gaúcho.

Marcos Antonio Ritterbuch

Ciências Biológicas

O presente livro ocupa-se de um dos desafios centrais para a sociedade atual: a questão ecológica. No entanto, apresenta, não uma questão ecológica isolada, reproduzindo a lógica de que a produção anula a natureza e vice versa. Busca, pelo contrário, revisar e construir ferramentas capazes de ajudar na integração ecológica entre sociedade e natureza. O processo de industrialização da agricultura acarretou grande artificialização dos ecossistemas e impactos em escala global, como a crise alimentar, energética, as mudanças climáticas e o êxodo rural, assim como o rompimento ecológico entre o sistema campo-cidade através da separação massiva das fontes de produção de alimentos, as matérias-primas e o seu consumo, acarretando radical mudança nas trocas de materiais e energias. A gestão de bacias hidrográficas coloca-se como um desafio para a agricultura em geral. Isto, porque os requisitos para a conservação e recuperação dos serviços ambientais requerem ações que extrapolam os limites da propriedade. Do ponto de vista da agricultura camponesa, a superação deste limite técnico está na sua organização social de base, comunitária e territorial. Manejar a unidade de produção em bases ecológicas não é suficiente para alcançar a sustentabilidade. O futuro da agricultura são os sistemas integrados de produção de alimentos, energia e serviços socioambientais. Neste sentido, a racionalidade econômico-ecológica da agricultura camponesa, assim como os novos conhecimentos produzidos pela agroecologia, economia ecológica e outros campos científicos afins, poderão, se trabalhados conjuntamente, contribuir para o desenvolvimento da agricultura. É neste contexto estratégico que o trabalho que segue se insere.

Sirlei Rossoni

Ciências Humanas

Nesta obra, Sirlei Rossoni, com sua ampla experiência no campo da educação, focaliza a EJA, seguramente uma das questões mais fecundas em se tratando de um território que me é muito caro, o imbricamento entre linguagem, historicidade, cognição e educação. Estudos da vertente histórico-cultural, desde meados da década de 1990, têm impactado abordagens nesse campo ao topicalizar o papel das relações intersubjetivas, mediadas pela linguagem, no processo intrassubjetivo de apropriação do conhecimento – eis, nesse eixo, o pensamento iluminador de Mikhail Bakhtin e de Lev Vigotski. O universo da EJA – de tratamento, entre nós, embrionariamente freiriano – é pulsante, quer seja pelos apelos desenvolvimentistas que o têm equivocadamente alimentado, tal qual Harvey Graff denunciou em década passada, quer seja pela compreensão de práticas de letramento de adultos historicamente situados, do que vêm se ocupando David Barton e Brian Street nos Novos Estudos do Letramento. Ler a obra de Sirlei Rossini é – sob lentes bibliográficas específicas – imergir nesse universo, fazendo-o pela história de vida dos participantes do estudo, tanto quanto pela busca por nutrir de novos olhares a ação que nós, educadores, empreendemos na formação em EJA. É, inequivocamente, uma obra para ter na estante e, mais, sob os olhos atentos que nos fazem leitores contumazes.

Antonio Joreci Flores

Ciências Socias

André Luis Mitidieri, Denise Almeida Silva

Linguística, Letras e Artes

Este volume é fruto do Curso de Extensão Novos Olhares ao Texto Dramático/Nuevas Miradas al Texto Dramático, através do qual o Departamento de Linguística, Letras e Artes da URI.bem como o Programa de Pós-Ggraduação em Letras - Mestrado em Literatura Comparada - objetivaram oferecer atividades conducentes à renovação das metodologias educacionais e ao estímulo à leitura através do trabalho com a linguagem teatral. Reúnem-se aqui textos de conferencistas, palestrantes é pesquisadores, especialmente convidados à presente edição, e relatos de experiências que apresentam resultados de atividades desenvolvidas pelos graduandos em Letras, tanto da URI, campus de Frederico Westphalen , quanto da instituição parceira neste empreendimento: CERP (Centro de Profesores Del Este), sucursal Maldonado, República Oriental dei Uruguay. Nestas páginas, acompanhe o processo de transposição de contos de Machado de Assis("Pai contra mãe", para o texto dramático, e ""Um homem célebre" para radionovela), bem como reflexões sobre o teatro brasileiro contemporâneo e a dramaturgia de Shakespeare, Turgueniev, Mauricio Rosencof e Carlos Manuel Varela . Reflita, ainda, sobre as possibilidades do trágico no romance The House of Mirth, de Edith Wharton, e a influência de Antonin Artaud na formação do sujeito em processo, e deste sobre o teatro da crueldade.

Adelar Markoski

Ciências Biológicas

SUMÁRIO: O PLANETA TERRA E SEUS RECURSOS NATURAIS - MANANCIAIS - SUSTENTABILIDADE E BIODIVERSIDADE - PRESERVAÇÃO E IMPORTÂNCIA DA FAUNA E DA FLORA - RECICLAGEM DI LIXO - CIDADANIA X BOA CONVIVÊNCIA - QUEIMADAS - ANIMAIS PEÇONHENTOS - ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - ORGANIZAÇÃO DO CÓDIGO DE CONDUTA PARA TRABALHADORES - CONTEÚDO COMPLEMENTAR.

Adelar Markoski

Ciências Biológicas

SUMÁRIO:A vida e os recursos naturais; Flora e fauna; Água; Reciclagem dp lixo; Coleta Seletiva; Mananciais; Queimadas; Animais peçonhentos x Animais venenosos; Biodiversidade; Geração de Energia; Atividades Complementares.

Elisandra Manfio Zonta, Francisco Trevisan, Luis Pedro Hillesheim

Ciências Agrárias

A Pedagogia da Alternância compreende a ação-reflexão-ação de cada educando em tempo real no meio presencial, ou seja, na Casa Familiar Rural e na unidade de produção familiar. As atividades do educando, tanto no momento presencial como junto à família, são orientadas pela equipe de educadores, através de instrumentos pedagógicos que integram a participação da família e a convivência com o conhecimento já elaborado, o científico. Esta formação prevê a educação para vida, com o efetivo vínculo da Casa Familiar Rural com o meio e a realidade do educando. A formação é integral, através das áreas do conhecimento que são efetivadas de forma interdisciplinar. As alternâncias são orientadas pelo calendário agrícola, o que permite que o educando experimente em sua propriedade as teorias de forma prática e concreta e organize seus temas de estudo. Diante desse contexto, buscamos aproveitar os dados da pesquisa que envolveram as Casas Familiares Rurais de Frederico Westphalen e Catuípe, no Rio Grande do Sul e Modelo e Quilombo, em Santa Catarina. Essas estão localizadas em regiões onde se desenvolvem atividades da Agricultura Familiar, tendo como característica a pequena propriedade rural, baseada na mão de obra familiar e na produção de alimentos diversificados voltada para a própria subsistência. Tedesco (1999, p. 23) conceitua a agricultura familiar como “aquela em que a família, ao mesmo tempo em que é proprietária dos meios de produção, assume o trabalho no estabelecimento produtivo”. Logo, estabelece-se entre os agricultores familiares e a Casa Familiar Rural um espaço socioeducativo com ações relacionadas à Assistência Técnica e Extensão Rural-ATER, através da Pedagogia da Alternância. Para tanto, faz–se uso de instrumentos pedagógicos que dinamizam esse trabalho e contribuem para o desenvolvimento de novas práticas nas propriedades. Esta publicação apresenta como ocorre o desenvolvimento de experiências e as práticas de extensão rural na formação dos jovens nas Casas Familiares Rurais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e como isso contribui no desenvolvimento das unidades de produção familiares.

Zeli Machado de Castro Gallo

Ciências Socias

A história profissional do assistente social pressupõe a inseparável implicação da ética com o desejo de justiça na ideia de solidariedade e do compromisso de encontro com o outro, e com o entre nós. Este encontro é alteridade; equivale, antes de tudo, a reconhecer o ser e pensar a realidade enquanto possibilidade de realizar a justiça. Porém, essa justiça, para ser conquistada, pressupõe uma construção histórica, na perspectiva para o outro, e, também, na busca da garantia da vida, liberdade, saúde e demais direitos que transcendem ao individual, e abarcam a coletividade, na promoção dos direitos de todos. Este volume reflete sobre os pressupostos éticos, o projeto político e os princípios norteadores da intervenção do assistente social a partir das bases filosóficas que sustentam a direção do Serviço Social no Brasil.

Tânia Maria Tonial

Ciências Socias

Em março de 1996 iniciava em nossa Universidade o Curso de Serviço Social. Quinze anos se passaram e há muito a comemorar quando se recupera essa caminhada marcada pela presença do debate sobre a profissão e suas interfaces com a sociedade. Comemoramos, também, uma trajetória de compromisso com a qualificação da formação profissional em consonância com o desenvolvimento da sociedade brasileira ao longo desse período histórico.Contudo, vivemos um tempo de incertezas quanto ao futuro de nossa profissão. Nossas entidades representativas da categoria fazem uma inflexão pedagógica para nos alertar sobre a precariedade do ensino superior no Serviço Social, com a vertiginosa abertura de vagas nessa área. Nossa revista representa o incessante esforço pela divulgação do conhecimento, criando um canal de comunicação entre os interessados pelo tema, apresentando reflexões e pesquisas que abordam perspectivas extremamente relevantes para nosso cenário profissional.A mobilização para o fortalecimento, divulgação, manutenção da periodicidade e o aperfeiçoamento da qualidade dos artigos publicados são inúmeros e merecem destaque, pois busca-se incessantemente a excelência para o reconhecimento das produções da área do Serviço Social. Boa leitura.